Talvez essa preocupação tenha começado nos tempos em que a desnutrição era um tema fundamental quando as grávidas tinham importantes complicações maternas e fetais.
No entanto, nas últimas décadas, tem aumentado exponencialmente a incidência de sobrepeso e obesidade durante a gravidez, estimando-se que 30% das mulheres são obesas na primeira consulta do pré-natal e 47% no último controle (a pesquisa também mostrou que o sobrepeso está diretamente relacionado com a idade, mais nas grávidas acima de 35 anos do que em adolescentes).
Para a mãe, aumenta o risco de hipertensão, pré-eclâmpsia (risco aumenta 2-3 vezes), diabetes gestacional, partos operatórios (fórceps e cesariana) e infecções no período pós-parto. Para o feto, existe maior risco de macrossomia – excesso de peso em recém-nascido (complicação mais comum), e más formações congênitas especialmente do tubo neural, cardíacas e onfalocele (defeito da parede abdominal).
Parece que não é tão “benigno” ter uns quilos a mais na gravidez, mas não para por aí, durante a vida adulta desse recém-nascido aumenta o risco de ser obeso, hipertenso e/ou diabético.
Antes de qualquer coisa, toda mulher que deseja engravidar e está acima do peso deve emagrecer seguindo uma dieta saudável e consciente. As mulheres que fumam, ingerem bebidas alcoólicas em excesso ou usam qualquer outro tipo de droga devem parar. Bom seria se tanto o pai quanto a mãe parassem com qualquer hábito nocivo no momento de planejar a gravidez, pois seus efeitos podem danificar geneticamente tanto os óvulos como os espermatozóides. O problema é que as políticas de saúde mantêm o foco sobre a situação de 20 ou 30 anos atrás, onde a desnutrição era o grande problema.
Para as mulheres grávidas de ICM menor que 20 (baixo peso), o ganho de peso deve ser de 12,5Kg a 18Kg.
Para as mulheres grávidas de ICM entre 20 e 26 (normal), o ganho de peso deve ser de 11,5Kg a 16Kg.
Para as mulheres grávidas de ICM entre 26 e 30 (sobrepeso ou acima do peso), o ganho de peso deve ser de 7Kg a 11,5Kg.
Para as mulheres grávidas de ICM maior que 30 (obesa), o ganho de peso deve ser de até 6Kg.
O importante é diagnosticar precocemente a obesidade. Não se deve perder peso durante a gravidez, considerando que o objetivo será aumentar entre 7,5 e 10,5 kg. Se deve sim, com a ajuda do obstetra ou de uma nutricionista fazer uma dieta balanceada. A restrição deve ser no máximo de 1.800 Kcal/dia. Se houver uma restrição maior corre-se o risco de cetoacidose de jejum e anormalidades neurológicas fetais.
Para que sua gravidez seja saudável, assim também para o bebê que vai chegar, o melhor que se tem a fazer é o pré-natal, desde o primeiro mês, seguindo a risca tudo que seu médico prescrever. Afinal, filho é para a vida toda.
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